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sábado, dezembro 13, 2003

O meu pensamento foge-me.
Às vezes.
Interrogo-me para onde irá.Parece que tudo se desliga.
Inspiro suavemente a nostalgia da lua cheia e refugio-me. Do mundo. Da irrequietude da correnteza que nos leva sem rumo certo. Da incerteza inconstante. Do vago pesar da humanidade que me intriga por ser permanente…
Penso em histórias antigas. Em tempos antigos. Em sítios longínquos. O Sentido. Ou a falta dele. A orientação. O porquê? Aquilo que nos move ou nos paralisa. O facto de se poder pensar que é tudo estável, mais ou menos certo. O acordar, o dormir, o comer, o passar dos dias. E tudo isso ritmadamente, controladamente. Quase que maquinalmente encaramos o nosso quotidiano com um cepticismo geral, uma aceitação subversivamente submissa, falo apenas do mundo que observo. E é assim que o leio.
O risco é calculado. A imaginação é frágil e insegura. O investimento é reduzido.
Banalizam-se emoções, vivências, problemas, injustiças, crimes, corrupções e afins. Tornam-se aceitáveis atrocidades várias. E tudo porque é simples ignorar. Não pensar.Ver os telejornais com a leveza de uma refeição em família. Ler os jornais com a sonolência da preguiça matinal.
Vamos mais longe....
Este é um bom espaço para abrir os olhos, alargar os horizontes e começar a pensar!

bjs da pi

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