algo me diz que este ano quer brincadeira, ai quer quer...
ainda agora chegou e já anda armado em esperto. não vou desenvolver muito porque isto não passa de um desabafo...alem disso não foi essa a razão que me trouxe aqui agora.quis mostrar que sou uma pessoa sensivel e que muitas vezes me deixo comover pelo que me rodeia, enfim um pseudo poeta por vezes... por isso deixo-vos com um texto que me surgiu num desses dias de maior susceptibilidade.
aqui espero...
espero que o tempo passe e não se esqueça de me levar com ele, espero que este comboio pare e me deixe sair, espero que o mundo inteiro acorde para esta realidade ficticia, espero por um amigo que está demasiado longe mas que sei que virá, espero acordar e não encontrar o mesmo cego que encontro todos os dias a pedir esmola como tantos outros, nem o velho que mora na estação da amadora, nem sequer aquela senhora que me encanta enquanto canta no saldanha, espero aqui, e aqui nada me espera nem me espanta, espero simplesmente, não me iludo, quero apenas aquilo que está para além do horizonte...
sem fazer ondas espero sem tirar os olhos da rua, uma rua como tantas outras ruas de lisboa mas que parece sussurar:
esperem, parem um pouco, porque estão todos a correr? e para onde correm?
e toda a cidade espera, porque apesar de correr está parada, e apesar de confusa está vazia.
e eu?eu espero encontrar uma réstia da alma desta cidade numa qualquer rua, esta rua em que espero...