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quarta-feira, fevereiro 11, 2004

quem pode pode, quem não pode fica a olhar
muros, barreiras, obstáculos de toda a espécie são colocados no nosso caminho a toda a hora numa tentativa (frustrada diga-se de passagem) de nos manter sossegados.
quanto a mim, e só posso falar por mim, a coisa funciona um pouco ao contrário, sou um filho da puta de um bulldozer, não há muro que me impeça de ver o sol, tudo o que não tenho faz-me crescer, tudo o que me bloqueia o horizonte faz-me sonhar. sou mais do que eu, recuso ficar trancado neste quarto escuro e frio povoado de ideias em que não acredito.
tenho de sair e gritar, tenho de acordar e cheirar o mundo, olhar, voar, cair, errar...
mas a avaliar pelo cheiro este mundo deve ter passado de prazo (pelo menos parte dele), ou se calhar precisa apenas de um bom banho para sacudir os parasitas...

abraços

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