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sábado, fevereiro 14, 2004

tanta coisa que havia para dizer mas não vou dizer nada
tanto que tenho para fazer mas não vou fazer nada
tanta coisa em que pensar mas não vou pensar em nada
vou simplesmente, como tantas outras vezes, desligar. uma propriedade minha de que muito me orgulho.
um clic é o suficiente para despoletar a inércia, e que bem vinda inércia esta!
não conheço, nunca vi, nunca sequer ouvi falar e se for para mim digam que não estou...nada mais simples e eficaz, venham os ministros, os tubarões, as guerras e os furacões porque eu já saí, e para parte incerta.
largo as 10 toneladas com um suspiro de alívio e deixo este peso para os ombros de outro alguém, alguém que o queira carregar com um sorriso. não como eu, que levo tudo a peito e me deixo enervar pela fuga ao óbvio, pelo ilusionismo e pela decepção. e tudo isto me estraga a pele, cria-me rugas com as quais tenho de conviver todos os dias. não, este peso não é para mim, eu tenho o sol, a praia, o mar, mais em que pensar do que este "embroglio" em que me vejo envolvido dia após dia e me enrola sem aviso prévio. tenho o vento para me levar, o tempo para estar e os parcos neurónios que ainda deambulam pela minha cabeça a ameaçar a greve geral por excesso de preocupações...
"e se não for um optimismo eu não vou prestar atenção" (finley quaye)

abraços

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