issimo, issimo, o mesmissimo cansaço que trago do berço. já tentei pô-lo de lado, deixá-lo em parte incerta, mas acaba sempre por me encontrar.
cansaço de tudo o que há-de vir, de tudo o que nunca foi, até mesmo do que nunca vi...
cansaço das voltas que damos em volta de nós, atados e torcidos como a vida nos quer.
no espaço que o tempo nos dá... encontramos o descanso num abraço desinteressado, num sorriso sincero, numa conversa de fim de tarde num qualquer café.
uma bola de sabão não passa de água com detergente, mas pode ser o que tu quiseres.
assim vejo o mundo, bem de perto para não perder pitada, olhos nos olhos para garantir que não fica nada por dizer.

abraço
gordo