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segunda-feira, junho 28, 2004

quando era puto tinha um sonho, ser criador de ervilhas na Venezuela, mas por fatalidades do destino e dada a crise instalada no país na altura, as ervilhas entraram em greve, deixaram pura e simplesmente de reproduzir e saíram á rua. e assim aconteceu que, durante três longos anos, nunca o silêncio foi quebrado pelo "pop" de uma ervilha. zé manel decidiu deixar de se iludir com este sonho de pequeno de ser o maior exportador de sumo de ervilha da América do Sul e emigrou para um longínquo país na velha Europa, decidido a ser alguém, honrar o nome da família e essas coisas..."um dia ainda hão de chamar-me cherne" dizia com altivez. "sim, porque a mim ninguém me toma por pargo!"
mal sabia ele o quão enganado estava.quer dizer, não completamente,no que tocava ao "cherne" acertara na "mouche", mas o que não sabia era que o seu destino passava, tal qual como o de um seu contenporâneo do outro lado do atlântico, por uma fase de "fantoche" numa enorme feira de vaidades. manipulado por inúmeras mãos corporativas, pelo rabo acima a mexer-lhe os lábios, como diria eddie vedder.
com tudo isto quero apenas deixar uma pergunta no ar:
zé manel era um homem que tinha um sonho ou sonho era um homem que tinha um zé manel?

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